A coluna vertebral é uma parte estrutural do corpo que serve de apoio para outras partes do esqueleto, com um total de 33 vértebras, e possuem um canal por onde passa a medula espinhal, deixando-a bem protegida, o Canal Medular ou Vertebral. Problemas que afetam essa região acabam sendo comuns e podem afetá-la muito, como é o caso da fratura na vértebra. Essas fraturas costumam ocorrer mais no meio e parte inferior da coluna, podendo causar danos na medula espinhal e afetar a função dos nervos da medula ou até mesmo do cérebro podendo provocar paralisia permanente das pernas ou do corpo, dependendo da vértebra afetada.
Geralmente, as fraturas na coluna vertebral são causadas por acidentes de trânsito, quedas de grande altura ou acidentes em esportes, mas este tipo de lesão também pode surgir por ferimentos com arma de fogo ou, espontaneamente, em pacientes com osteoporose ou tumores ósseos, devido ao enfraquecimento dos ossos da coluna. Cerca de 60% das pessoas que sofrem com fratura na vértebra acabam tendo problemas incapacitantes bem graves.
As fraturas são classificadas de acordo com o padrão de lesão, o que também ajuda a determinar o tratamento adequado. Existem várias formas de fraturas vertebrais: fraturas da vértebra, do arco vertebral ou das apófises espinhosas. As fraturas vertebrais dividem-se em: Fraturas por compressão (vértebra é comprimida), Fraturas por explosão (vértebra foi esmagada), Fraturas que envolvem a separação da borda frontal ou da borda posterior da vértebra. Cerca de metade de todos os casos de fraturas vertebrais afetam a coluna dorsal inferior e a coluna lombar superior.
As fraturas vertebrais podem, algumas vezes, serem completamente assintomáticas, mas no geral ela apresenta sintomas bem perceptíveis e graves. Dor crônica e ao respirar ou mover membros e tórax, desenvolvimento de corcunda e desvios laterais (escolioses e cifoses), dificuldade de respiração (pelos movimentos), etc. Se a fratura acabar afetando a medula espinhal, a pessoa pode sentir outros sintomas: Dormência e formigamento, fraqueza, disfunção no intestino ou bexiga, sensação de choque na área afetada.
O tratamento precisa ser sempre iniciado no hospital, no momento do diagnóstico: uso de colete ou colar (gessado ou não, usado em casos de fratura da coluna sem lesões na medula espinhal e estáveis, por 8 a 12 semanas, até que as vértebras consolidem), cirurgia (em caso de fraturas graves e quando a medula é afetada, sendo utilizado um suporte de metal semelhante a parafusos, que alinha a coluna e suporta o peso do corpo). Vertebroplastia é um procedimento em que consiste na injeção de cimento ósseo na vértebra para aliviar as dores da fratura, estabilizando e prevendo novas fraturas, bastante comum em osteoporose. Cifoplastia é um procedimento com mesmo objetivo da vertebroplastia, com injeção de cimento, o que diferencia é a forma de executar, fazendo a inserção de um pequeno balão guiado por imagem, e ele é expandido, criando espaço para o cimento, sendo inserido estabilizando a fratura.
Quando o tratamento não é feito de forma adequada, mesmo em lesões leves, pode ocorrer o agravamento da fratura e existir risco de paralisia, mesmo sem lesão inicial da medula (que é um feixe de nervos e passa por dentro da coluna). Assim, uma fratura na coluna cervical (pescoço) pode causar paralisia total do corpo, enquanto que uma fratura na coluna lombar (parte inferior das costas) ou torácica pode causar paralisia nas pernas.
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