A fratura do punho está entre as mais comuns, e a do rádio distal (osso que se estende pela parte lateral do antebraço e vai do cotovelo até o punho) é a mais comum delas, neste grupo. Esse tipo de fratura representa, aproximadamente, um sexto de todas as fraturas do corpo humano e geralmente ocorre em quedas.

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A maior incidência é em mulheres após a menopausa. O punho é composto pelos dois ossos do antebraço (rádio e ulna) e os oito ossos do carpo. Os carpais conectam a extremidade dos ossos do antebraço com a base dos dedos.

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O diagnóstico da fratura de punho é feito por meio de exame clínico e de imagem. Entre os sintomas temos:

  • Dor
  • Inchaço e sensibilidade ao redor do pulso
  • Contusões ao redor do pulso
  • Limite de movimento no pulso ou no polegar
  • Deformação visível no punho

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A radiografia é o exame por imagem mais comum e acessível, e mostra fraturas ou luxações. Também pode mostrar se existe fragmentação do osso. Exames como Tomografia Computadorizada ou Ressonância Magnética podem ser realizados, mas na maioria das vezes não se faz necessário.

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O tratamento segue uma regra básica, fragmentos ósseos devem ser recolocados em seus lugares e mantidos estavelmente até que ocorra a consolidação. Há várias opções de tratamento, e a escolha depende de fatores como a natureza da fratura, se é estável ou não, a idade e o nível de atividade, etc.

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O método convencional seria a imobilização com gesso, por aproximadamente 45-60 dias, iniciando a imobilização axilo-palmar (que abrange braço e antebraço), depois sendo substituída pela luva gessada após alguns dias e o início da consolidação. Algumas vezes conseguimos realizar a redução da fratura (recolocar os fragmentos no lugar), e sendo essa fratura estável (não saindo do lugar) a fratura pode ser realizada conservadoramente. Quando temos fraturas com desvios consideráveis e/ou que não são estáveis (ou seja, não ficam no lugar), além das fraturas em pacientes mais jovens, em que a demanda pela movimentação do punho será maior, temos a indicação cirúrgica. As fraturas do punho com maior indicação de cirurgia são as do rádio distal e do escafóide (osso do carpo). Após a consolidação (seja com o gesso ou a cirurgia) se faz necessário a realização de fisioterapia, para a recuperação funcional o mais próxima possível.

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