A coluna é o centro de equilíbrio do sistema musculoesquelético do ser humano e fornece a base para a estabilização do nosso corpo, permitindo uma distribuição perfeita das forças e dos gestos exercidos no nosso dia a dia ou nas práticas esportivas, dai vem a importância desta estrutura no nosso corpo.

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A hérnia de disco é uma das doenças que mais provoca dores nas costas, com alterações de sensibilidade nos membros inferiores ou superiores. A palavra “hérnia” significa projeção ou saída, através de uma fissura ou orifício de uma estrutura contida. O disco intervertebral é uma estrutura fibrosa e cartilaginosa que contém um líquido gelatinoso no seu centro, chamado de núcleo pulposo. O disco fica entre uma vértebra e outra da coluna vertebral. Esse anel fibroso, quando sofre uma fissura ou fica desgastado, permite que o líquido gelatinoso que está mantido no seu centro realize uma expansão ou abaulamento da sua estrutura e também pode se extravasar. Se a lesão no anel fibroso que mantém o núcleo for grande, o líquido contido no núcleo poderá sair para o meio externo e, quando isso acontece, o disco poderá diminuir de volume, achatando-se. Por isso é chamado de hérnia de disco.

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A saída do núcleo pulposo poderá provocar uma pressão nas raízes nervosas correspondentes ao local da hérnia de disco. Essa pressão na raiz nervosa poderá causar os mais diversos sintomas que serão descritos mais adiante. Existe uma postura correta para qualquer movimento que realizemos, inclusive, quando estamos parados, em pé ou sentados. Com o estresse do dia a dia, não conseguimos obedecer a todas as regras, mas ainda assim podemos adotar o máximo de cuidado para não sobrecarregar os nossos músculos e articulações. Manter a postura correta não é importante, apenas, para a boa aparência, alterações posturais desde a infância, por exemplo, já predispõem problemas na vida adulta.

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Os sintomas mais comuns são dores na região onde existe a lesão do disco, que podem ser irradiadas para outras partes do corpo, alterações de sensibilidade, formigamento, dormência, ardência e dores na parte interna da coxa. Nos casos mais graves, a compressão poderá causar perda de força nas pernas e até mesmo incontinência urinária.

O diagnóstico é feito clinicamente. As regiões mais comuns de serem acometidas com hérnia de disco são a Lombar e Cervical. O raio X, a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e a localizar em que região da coluna ela está.

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O tratamento para a hérnia de disco passa por um período de repouso, com medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares; seguido por fisioterapia. A maioria das pessoas que seguem esses tratamentos se recupera e retorna a suas atividades normais (cerca de 80% em 6 semanas de tratamento). Em algumas ocasiões, podem ser receitados esteróides orais ou injetáveis. A prática de atividade física para o fortalecimento da coluna ajuda na prevenção de novos episódios. Para pacientes que sentem muita dor, o ideal é o acompanhamento com fisiatra e/ou fisioterapeuta.

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Em um período de quatro até seis semanas o corpo se recupera, se ministrados os medicamentos e prescrito fisioterapia corretamente. Entretanto, há aqueles pacientes que não apresentam melhora apenas com o acompanhamento clínico, e, portanto precisarão de alguma intervenção. Um número muito pequeno de pessoas com hérnia de disco, eventualmente, irá precisar de cirurgia. Pacientes com alguma alteração neurológica, perda de força ou perda de movimento em decorrência da hérnia tem indicações para cirurgia, endoscópica ou tradicional.

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